Quem pensa que a cidade de Jaraguá é conhecida apenas por sua hospitalidade, está muito enganado. Aqui também somos conhecidos por eleições que se arrastam regadas a muita intriga judicial. Basta iniciar as pré-campanhas que começam a surgir os processos judiciais. A ex-prefeita Márcia, teve uma candidatura impugnada, perdeu nas urnas e no tapetão devido a processo que impossibilitava sua candidatura.
O ex-deputado Nédio Leite também já sentiu o peso da lei em véspera de campanha. Amargou a perda de um mandato de deputado devido a questões judiciais. O atual prefeito Zilomar chegou a ter jornalzinho anônimo circulando e acusando, na época de sua campanha vitoriosa, de usar a própria mãe para fugir de pendência financeira na justiça. O ex-prefeito Lineu Olímpio (PTB) e atual Presidente do PTB-GO chegou a ter mais de 20 processos contra sua pessoa.
Agora o alvo dos processos é o pré-candidato Avimar Teodoro (PMDB). Nesse jogo judicial, os eleitores ficam sem saber no que confiar. Na palavra de seu candidato? Ou na condenação? No caso do médico Avimar Teodoro não se trata apenas de um processo, uma vez que já vem uma condenação em Primeira instância. Claro que ainda existem chances de recorrer da condenação. No entanto, mesmo que se absolvido já fica um desgaste perante a comunidade. Outro risco é que essa segunda instância que irá garantir sua permanência na disputa pela Prefeitura, pode demorar, e seu registro de candidatura pode ser negado. Corre outro risco que é ir para disputa mesmo com a questão judicial e no final, perder, e acontecer o que aconteceu com a ex-prefeita Márcia, que contabilizou zero votos por ter ido para uma disputa sem a certeza de que estava apta para o pleito.
A SITUAÇÃO DOS CONDENADOS:
O problema de uma condenação em Primeira instância, não é grave desde que se tenha tempo para explicar o que faltou ser explicado naquele tribunal. Por exemplo, para o ex-prefeito Lineu Olímpio que não é candidato a nada nesse momento. Haverá tempo para explicar, para mostrar documentos que provem que não houve a improbidade administrativo. Haverá tempo de sobra para uma nova decisão favorável venha de uma Instância superiora.
Não é mesmo caso para Avimar Teodoro, Pré-candidato, que precisa em tempo recorde, de conseguir trazer novos elementos que provem sua inocência, que não recebeu o valor de R$ 15 mil por mês da saúde municipal, sem prestar serviço, precisa trazer elementos que invalidem a primeira decisão. Por ser momento eleitoral, os juízes se sobrecarregam com esse tipo de processo. Ao que consta, uma nova decisão e FAVORÁVEL, está presa no fato de que ainda não foi comprovado que o Dr. Avimar prestou o serviço pelo qual recebeu, como médico, em 2012. Havendo a prova do serviço prestado, tudo se resolve, uma vez que o contrato, segundo o processo, está dentro das legalidades. Nesse caso, o problema é o tempo, o problema é o momento em que aparecem esses processos. Não permite ao acusado se defender de maneira tão rápida.
O processo pode ser lido na íntegra abaixo:
https://www.sosnoticia.com.br/envios/2020/06/27/b15e845a99ff8ded172e3df677ae025867b1dfd1.pdf
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